Émile Gallé nasceu em 1846 na cidade de Nancy, na França. Vitralista e ebanista, Gallé é considerado um dos grandes artistas inovadores da Art Nouveau.
O talento para a arte veio de seu pai, Charles, que era pintor de porcelanas. Em 1843, Charles visitou a cidade de Nancy para vender suas peças para a loja de Jean Martin Reinemer. Lá ele conheceu a sua futura esposa Fany.
Seu sogro logo veio a falecer e Charles se associou a sua sogra para levar à frente o negócio familiar. Aplicando todo seu conhecimento artístico, ele cria peças únicas que darão início a manufatura Gallé de cerâmicas e vidros artísticos.
A arte de Émile Gallé
Antes de assumir os negócios da família, Émile Gallé se dedicou aos estudos. Em 1862 Gallé se mudou para Weimar, porém, não para estudar vidraria, mas filosofia, botânica, mineralogia e zoologia.
A sua ligação à mineralogia o impulsionou a se especializar nas técnicas de fabricação de vidro.
O estudo da botânica também mostrou grande influência na arte de Gallé. Eventualmente, o artista ficaria conhecido internacionalmente por suas pinturas florais em vidros opacos e semitransparentes.
Émile Gallé se dedicava, principalmente, às artes decorativas. Além disso, trabalhava com mobílias da Art Nouveau, sendo um dos pioneiros do movimento.
O artista utilizava muito a técnica de marchetaria de vidro, ou seja, a aplicação de várias camadas de vidro, dando dimensões às flores e folhagens de suas obras.

Além disso, Gallé também dominava a coloração de vidros. O artista usou seus conhecimentos em química para confeccionar vidros com diversas cores, inclusive criando os vidros azuis Gallé, usando óxido de cobalto.

Reconhecimento
Em 1871 foi quando surgiu a oportunidade de apresentar o negócio da família Gallé em uma exposição em Londres. Lá, Émile conheceu o movimento Arts and Crafts, bem como visitou o Museu de Artes e Ofícios, onde teve contato com a arte japonesa, que foi de grande influência em seu trabalho.
A mudança decisiva na carreira de Émile Galle aconteceu em 1874, quando seu pai lhe passou a direção artística do ateliê.
Quatro anos mais tarde, enfim conseguiu o triunfo na Exposição Universal de Paris com uma peça em vidro que despertou grande interesse, o Clair de Lune. A obra recebeu esse nome por conta de seu tom safira, alcançado com óxido de cobalto.
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