Ricardo Brennand – O colecionador que conquistou o mundo

Ricardo Brennand – O colecionador que conquistou o mundo


O pernambucano Ricardo Brennand nasceu em 1927, na cidade de Cabo de Santo Agostinho. Apesar de formado em engenharia civil e mecânica, seu gosto pela arte e pelo colecionismo surgiu logo cedo por influência de seu pai e de um tio.

Quando criança, Ricardo Brennand ganhou de seu pai um canivete. O que parecia um simples presente, despertou nele uma vocação de colecionador.

Desde que ganhou seu primeiro canivete, Brennand passou a colecionar armas brancas, reunindo um enorme acervo de exemplares ligados diretamente à história do Ocidente e do Oriente.

Durante muitos anos, Ricardo Brennand se dedicou aos negócios da família, atuando na produção de materiais, como por exemplo, cimento, porcelana e vidro. No entanto, sua paixão pelo colecionismo nunca parou de crescer, e ele passou a adquirir também obras de arte, principalmente durante viagens para a Europa e Ásia.

O Instituto Ricardo Brennand

No fim dos anos 90, Brennand vendeu suas fábricas de cimento ao grupo português Cimpor por 590 milhões de dólares. Em seguida, usou parte desses recursos para projetar o Instituto Ricardo Brennand, um espaço cultural sem fins lucrativos, inaugurado em 2002.

Com uma área de 183 mil m², o instituto conta com 3 prédios abertos para visitas públicas: O Museu Castelo São João, a Pinacoteca e a Galeria de Exposições Temporárias e Eventos.

Lá é possível encontrar o enorme acervo histórico reunido por Brennand durante anos. O instituto abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3 mil peças, incluindo espadas, assim como armaduras e canhões. A maior parte desses itens, produzidos entre os séculos XIV e XXI, na Europa e Ásia.

Além disso, sua coleção permanente também inclui o maior acervo do mundo de pinturas de Frans Post, o primeiro pintor da paisagem brasileira e o primeiro paisagista das Américas.

A biblioteca do Instituto possui mais de 60 mil volumes, datados do século XVI em diante, destacando as coleções de brasiliana e obras raras.

O legado e memória de Ricardo Brennand

Após anos dedicados à paixão pela arte e pelo colecionismo, Ricardo Brennand faleceu em abril de 2020, aos 92 anos, vítima da COVID 19.

O Instituto Ricardo Brennand ganhou reconhecimento mundial por sua enorme contribuição para a arte e cultura brasileira, assim como reuniu diversos prêmios no decorrer dos anos.

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