Arte Concreta

Arte Concreta


O pintor e arquiteto holandês Theo Van Doesburg foi quem definiu o conceito de Arte Concreta pela primeira vez.  Para ele a arte deve ser livre da realidade observada, ou seja, sem elementos figurativos e referências simbólicas.

Para Van Doesburg, uma obra de arte deve significar apenas aquilo que ela é, sem significados ocultos ou sentimentais, por exemplo.

Ao contrário de movimentos como o subjetivismo e o lirismo, a arte concreta dá mais valor à plasticidade. Sendo assim, as formas e cores que compõe uma obra tem apenas um significado: “ela mesma”.

Theo Van Doesburg

O manifesto da Arte Concreta

Em 1930, Theo Van Doesburg escreveu para a revista francesa Art Concret o Manifesto da Arte Concreta, onde descreveu as bases conceituais do movimento:

“- A arte é universal;

– A obra de arte deve ser inteiramente concebida e formada pelo espírito antes de sua execução;

– O quadro deve ser inteiramente construído com elementos puramente plásticos, isto é, planos e cores. Um elemento pictural só significa a ‘si próprio’ e, consequentemente o quadro não tem outra significação que ”ele mesmo”;

– A construção do quadro, assim como seus elementos, deve ser simples e controlável visualmente;

– A técnica deve ser mecânica, isto é, exata, anti-impressionista;

– Esforço pela clareza absoluta.”

Como resultado, grande parte da Arte Concreta é baseada em imagens e padrões geométricos frequentemente chamados de “abstração geométrica”.

Principais Artistas do Movimento

Além de Theo Van Doesburg, outros artistas ganharam destaque dentro da Arte Concreta, como por exemplo Gottfried Honegger (pintor, escultor e designer gráfico) e Erich Hauser (escultor).

Gottfried Honegger – Horizontale

No Brasil, a Arte Concreta se dividiu ente o Grupo Ruptura, onde os artistas se guiavam pelas regras mais rígidas do movimento, e o Grupo Frente, que foi mais flexível.

Dentre alguns dos artistas brasileiros que mais se destacaram dentro do movimento estão Waldemar Cordeiro, Lothar Charoux, Geraldo de Barros e Ivan Serpa.

Waldemar Cordeiro

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