OSGEMEOS – Arte que atravessa o imaginário

OSGEMEOS – Arte que atravessa o imaginário


OSGEMEOS, Otávio e Gustavo Pandolfo, nasceram em 1974 em São Paulo. Os irmãos são formados em desenho pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos e começaram a ganhar destaque no cenário artístico nos anos 90.

Desde crianças, Otávio e Gustavo trabalham juntos criando um estilo único de brincar e se comunicar através da arte.

Conforme a cultura do Hip Hop chegava ao Brasil na década de 80, Os Gêmeos se encantavam e se influenciavam por seu universo.

Assim, a dupla começou a se dedicar às técnicas de pintura, desenho e escultura. Nesse meio tempo, as ruas do Cambuci – onde moravam – eram seu principal material de estudo.

A pluralidade artística de OSGEMEOS

Eventualmente, o trabalho dos gêmeos começou a ser reconhecido através do graffiti, porém com o passar dos anos, o universo criado pela dupla foi além das ruas. Otávio e Gustavo criaram uma linguagem própria que se estendeu também para telas e esculturas, em uma constante evolução.

Entre combinações de cores fortes e o uso característico do amarelo, os gêmeos costumam retratar figuras humanoides.

Assim, suas obras trazem desde retratos de família à crítica social e política.

OSGEMEOS ultrapassando fronteiras

O trabalho dos gêmeos já ganhou reconhecimento em todo o mundo. Suas obras estão presentes, por exemplo, em museus e galerias nos EUA, Espanha, Japão, Inglaterra, Alemanha e muitos outros países.

Um dos trabalhos de maior destaque dos irmãos é o graffiti feito em 2008 na fachada da Tate Modern em Londres. A pintura para a exposição “Street Art” foi feita ao lado de artistas como o brasileiro Nunca e o grupo Faile.

Recentemente, aconteceu um dos maiores sucessos dos gêmeos. Em outubro de 2020 eles realizaram a exposição “Os Gêmeos: Segredos” na Pinacoteca de São Paulo.

Como resultado, foi a terceira exposição mais vista na Pinacoteca até hoje, recebendo 511 mil pessoas.

“Para entender a obra de OSGEMEOS é necessário deixar que a razão dê lugar ao imaginário – atravessar portas, se permitir perceber as sutilezas e embarcar numa experiência que excede a visual. Sentir, antes, para entender depois.”

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