Judith Lauand e sua jornada ousada pelo Concretismo

Judith Lauand e sua jornada ousada pelo Concretismo


A pintora e gravadora Judith Lauand é um dos nomes mais importantes do movimento concretista no Brasil.

Nascida em Pontal – SP, no ano de 1922, Judith se formou na Escola de Belas Artes de Araraquara em 1950, onde aprendeu pintura. Nessa época ela pintava, principalmente, naturezas-mortas, quadros mais figurativos e retratos.

Mai adiante, em 1952, a artista se mudou para a cidade de São Paulo a fim de cursar aulas de gravura. Enquanto experimentava essa nova técnica, Judith começou a caminhar para a abstração em suas obras.

Paisagem com Vaquinha (1952)

Grupo Ruptura

Após trabalhar como monitora na 2ª Bienal de São Paulo em 1953, Judith se aproxima das vanguardas artísticas através do contato que teve com obras de grandes artistas como, por exemplo, o expressionista Paul Klee e o modernista Piet Mondrian.

Finalmente em 1955 ela ingressou no Grupo Ruptura e ficou conhecida como a única mulher a ter feito parte oficialmente do grupo. Além de Lauand, o grupo era integrado por grandes nomes como Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros e Luiz Sacilotto.

Judith Lauand e o Concretismo

O convívio com os concretistas do Grupo Ruptura, tanto nas artes visuais, quanto na literatura, incentivou Judith a se aventurar no movimento.

Como resultado, as obras da artista passaram a explorar formas geométricas precisas e com alto rigor matemático, que mais tarde se tornariam características marcantes do trabalho de Judith.

Nº 300 (1986)

Além disso, suas composições também chamam atenção pelas linhas, planos e vetores mesclados com cores vivas e contrastes.

Pop Art e outras aventuras

Apesar de ser uma figura notável dentro do movimento concretista, Judith também explorou outros estilos durante sua carreira. Na década de 1960 ela passa por uma fase ligada à Pop Art onde adiciona outros elementos às suas telas como, por exemplo, tecidos, alfinetes e barbantes, além de inserir palavras por influência da poesia concreta.

A obra Te A Mor (1969) é um exemplo dessa fase pop e traz à tela os rostos de um homem e de uma mulher, pintados com cores fortes e contrastantes, como o amarelo, o bordô e o azul escuro.

Te A Mor (2012)

Ao longo de sua jornada, Judith também experimentou técnicas diferentes como guaches, colagens, tapeçarias, bordados e esculturas, provando sua pluralidade artística.

Reconhecimento

Conforme conquistou espaço no meio artístico, Judith recebeu reconhecimento nacional e internacional. A artista participou de importantes exposições, como a 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Tempo depois ela também participou da Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, além de exposições individuais como “Judith Lauand – Abstrações do Concretismo Brasileiro” em Nova York.

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