O primeiro tapete de que se tem evidência possui cerca de 2500 anos e foi encontrado na Sibéria, produzido no período Aquemênida. Inicialmente, estas peças serviam para proteger do frio. Posteriormente passaram a ser utilizadas como tapete e, a partir do século XVI, ganharam status de obra de arte.
No entanto, existem evidências de desenhos retratados em lápides no Egido, de 2500 a.C. que retratam homens representados com implementos de tapeçaria.
A chegada da tapeçaria no Oriente
Logo após atingir seu auge no inicio do século XVI no Ocidente, a tapeçaria se alastrou pela Turquia, passando pelo Irã e Ásia Central, até a China. Nessas regiões, a matéria prima usada para produzir tapetes era, principalmente, a lã longa e fina de ovelhas, camelos e cabras.
A tapeçaria da época era única em sua sutileza do design, cor e qualidade do material. Foi uma época de prosperidade e muitos ramos das artes se expandiram pelo Oriente.
Tipos de tapetes orientais
Uma das principais características dos tapetes orientais é o trabalho manual e rústico. Os fios usados eram tradicionalmente tingidos à mão, em seguida cortados em pedaços e atados, um tufo de cada vez.
Para amarrar usavam duas formas estabelecidas: o nó de Ghiordes (turco) ou o nó de Senna (persa).
Existem seis principais tipos de tapetes orientais:
– Persa: Com cores profundas, ricas e intricados padrões.
– Turco: Com tons mais brilhantes, bem como imagens convencionais.
– Caucasiano: Com desenhos ingênuos e aparência primitiva.
– Turcomenistão: Também com desenhos ingênuos e aparência primitiva.
– Chinês: Rico em ornamentos simbólicos.
– Indiano: Com variedades do norte que seguem o padrão persa e os do sul com padrões mouros.
O valor de cada tapete varia de acordo com a qualidade dos materiais usados (alguns feitos com seda entrelaçada a fios de ouro, por exemplo), assim como o número de nós por centímetro (que pode variar de 40 a 1000 ou mais).
Além disso, outro fator que vai influenciar no valor da peça é o seu estado de preservação.
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