Paulo Bruscky nasceu em 1949, em Recife, e é um artista multimídia, poeta, inventor e pesquisador.
Bruscky começou sua prática artística na década de 1960, estudando desenho, pintura e gravura, além de frequentar o estúdio fotográfico do pai.
Ainda na adolescência, Bruscky já publicava alguns de seus desenhos em jornais. Eventualmente, aos 17 anos, começou a expor e ser premiado em salões de arte. Então, aos 19, trabalhou com pesquisa no Instituto Joaquim Nabuco, quando foi preso em uma passeata política.
Novos meios na arte brasileira

Paulo Bruscky se formou em comunicação social pela Universidade Católica de Pernambuco. Posteriormente, começou a explorar linguagens artísticas de todos os tipos, usando os meios de reprodução disponíveis no seu entorno.
O artista passou a usar materiais como carimbos, selos e máquinas de fotocópia em suas obras. Assim, Bruscky foi considerado pioneiro na utilização de novos meios na arte brasileira.
Críticas políticas e problemas com as autoridades

A primeira exposição individual de Bruscky com pesquisas em arte-xerox aconteceu em 1971 e incluiu uma performance que simulou o próprio enterro do artista.
A apresentação simbolizava o luto de uma população sem direitos civis, porém, desafiava o moralismo da época. Como resultado, Paulo Bruscky foi censurado, levado par interrogatório e a exposição foi fechada pela Polícia Federal.
Eventualmente Bruscky passa a integrar o movimento Arte Postal, rompendo barreiras sociais e políticas impostas pela ditadura militar. Logo depois, organiza a exposição Arte Correio, que é acusada de promover ideias subversivas e é fechada pela polícia.
Ainda na década de 70, o artista faz várias performances artísticas em protesto contra a censura.
De Recife para o mundo
Logo após participar da mostra internacional Artdoor em 1981, Bruscky recebe uma bolsa para estudar em Nova York, onde aprofunda suas pesquisas sobre xerox-filme.
Além disso, o artista aprofunda seus estudos sobre a relação entre corpo e movimento. Assim, ele passa a criar animações para os “xerofilmes”, filmando quadro a quadro de imagens produzidas por uma fotocopiadora.
Ao retornar para o Brasil, Bruscky segue com suas performances e “xerofilmes”, agora com imagens de seu corpo paralisadas pela máquina de xerox.

Eventualmente, participa da 26ª Bienal Internacional de SP onde expõe seu acervo de arte contemporânea com cartas, postais, catálogos, folders, livros, etc.
Até hoje, o artista participou de mais de 200 exposições, mostras audiovisuais, performances e feiras de arte.
Paulo Bruscky quebra barreiras entre a arte e a vida, a ordem e a desordem, o homem e a máquina.
Se você se interessa pelo mundo da arte e das antiguidades, inscreva-se em nosso canal do YouTube para ficar por dentro de tudo que está sendo compartilhado por lá.
Além disso, se desejar vender suas obras de arte, entre em contato com a gente.

Clique em nosso botão do WhatsApp.